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arrow_back Aula 05 - Welcome to the internet! I‘ll be your guide

Browser: uma ferramenta básica para www

Para começar nossa experiência de explorar as funções básicas da internet, precisamos, primeiro, de um browser, o qual se refere ao modo como chamamos os programas que interpretam a linguagem de marcação de hipertexto ou simplesmente de HTML (HyperText Markup Language) desenvolvida por Berners-Lee para o serviço www.

Existem várias opções de navegadores de internet que você pode escolher. Todos são disponibilizados gratuitamente para download. Os mais utilizados no Brasil são: Google Chrome, Internet Explorer e Mozilla Firefox. Apesar de eu adotar o navegador do Google como referência para apresentar as funções básicas, haja vista que ele é utilizado por mais de 57% das pessoas no mundo e que essas funções são comuns a todos os navegadores, você pode ficar à vontade para escolher a opção que melhor lhe convir. É bem provável que seu computador ou smartphone já disponha de, pelo menos, um browser.

A seguir, apresento algumas opções com o nome e o respectivo ícone para você identificar em seu dispositivo e, se desejar, instalá-las.

Figura 8 - Navegadores Fonte: WIKEPEDIA. Disponível em: <pt.wikipedia.org>. Acesso em: 28 ago. 2018. Figura 9 - Conhecendo o navegador

Ao iniciar o seu navegador, observe na barra superior as suas funções principais:

Voltar
Avançar
Recarregar/ Atualizar (Parar de carregar)
Adicionar aos favoritos
Marcar como favorito
Perfil do usuário

Agora que você já escolheu o seu navegador, na barra de endereço digite http://www.imd.ufrn.br para acessar o site do IMD.

As faces do navegador

Certamente você está vendo uma versão bem próxima à primeira imagem apresentada acima. A segunda imagem retrata, justamente, como o seu navegador "enxerga" as informações contidas, as quais são traduzidas para você em cores, imagens, efeitos visuais e links. Mas os "segredos" dos navegadores não param por aí. Você já parou para imaginar o que está por trás de cada endereço web?

Curiosidade

É possível ver o código fonte em HTML de uma página, no Google Chrome, pelo comando de atalho do teclado Ctrl+U ou pela barra menu, no caminho: Visualizar → Desenvolvedor → Exibir o código fonte.

Como vimos anteriormente, todos os computadores são ligados à internet por meio da estrutura de rede (provedores e backbones). Assim, quando acessamos um endereço, estamos informando uma série de protocolos e regras sobre o que queremos fazer e para onde queremos ir. Vamos pegar novamente o caso do site do IMD (http://www.imd.ufrn.br), para que você conheça o que indica cada elemento do endereço:

  • http: protocolo responsável pelo serviço de troca de páginas web. Uma variação dele é o https, que indica que a página possui componentes de segurança.
  • www: o tipo de serviço web que será utilizado. Como na maioria das vezes o acesso ocorre por navegadores desenvolvidos para um serviço específico, muitas vezes essa informação pode ser suprimida.
  • imd.ufrn: a instituição à qual o site está vinculado.
  • br: servidor instalado no Brasil que, portanto, tem registrado seu domínio no registro.br.

Dessa maneira, quando você digita o endereço para acessar o site do IMD, é como se você (cliente) estivesse fazendo o seguinte pedido para um servidor na web, semelhantemente à relação entre cliente-prestador de serviço via call center:

Não é à toa que tudo o que é disponibilizado na internet possui um endereço, conhecido pela sigla URL (Uniform Resource Locator), a qual em português significa "localizador padrão de recurso".

Mas aí você deve estar pensando: E sobre aquela história de IP, que cada computador tem o seu, vista lá no início como a regra básica da internet? Bem lembrado! Cada computador tem seu número IP. No caso do site do IMD, é o seguinte: 177.20.147.222. Tente digitar esse IP no seu navegador e conseguirá acessar a página do mesmo jeito. Entretanto, imagina como seria difícil decorar essa sequência de números, hein? Como mencionei antes, parece mais um número de documento de identidade, não é? Pensando nisso é que foram pensados os "nomes fantasia" para os sites, baseados em palavras inteligíveis para nós, a fim de facilitar a manipulação deles.

Saiba Mais

Muitos países possuem um domínio de topo (sigla TLD, do inglês top-level domain) indicando que o serviço é registrado naquele país. Assim como temos o .br, na Argentina é o .ar; no Reino Unido (United Kingdom) é o .uk; na África do Sul (Zuid Africa), .za; na China, o .cn; e na Austrália o .au. Os EUA, berço da Internet, tinham o privilégio de não ter essa marcação. Entretanto, recentemente, alguns domínios têm usado o .us para alguns sites norte-americanos.

Outras marcações de domínio são: .com para fins comerciais; .edu para propósitos educacionais; .gov para atividades do governo; .org para organizações sem fins lucrativos, entre outras.

Atividade em fórum de discussão

Que tal conversar com os colegas a respeito de tudo o que você aprendeu e experimentou sobre a internet em suas diferentes fases? No fórum, compartilhe com os seus colegas os fatos e as características que mais lhe chamaram atenção ao longo do desenvolvimento da grande rede mundial de computadores, justificando o porquê de sua escolha. Em seguida, procure comentar as contribuições dos colegas, relacionando-as com o que estamos discutindo e com o impacto que tais informações devem ter no futuro exercício profissional de vocês.

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