Cursos / Redes de Computadores / Segurança em Redes / Aula
A Criptografia híbrida, como o próprio nome já diz, consiste em unir a segurança da criptografia assimétrica com a velocidade de processamento da simétrica. Assim, são usadas tanto chaves públicas e privadas quanto as chaves de sessão. Quanta chave, hein? Pois é, precisamos trancar "muitas portas" para evitar que atacantes tenham sucesso, e queremos fazer isso de forma eficiente. Por isso a combinação dos dois tipos de criptografia. Em suma, a estratégia híbrida usa:
A Figura 7 mostra o funcionamento da criptografia híbrida.
Em toda a história da humanidade, o desenvolvimento de métodos cada vez mais avançados de criptografia esteve ligado às guerras e à necessidade de se esconder informações de forças inimigas. Existem diversos exemplos a respeito disso, que você pode pesquisar na internet. Talvez o maior expoente da criptografia com objetivos militares seja a "enigma", uma "máquina de escrever" usada pelo exército alemão durante a segunda guerra mundial, entre 1939 e 1945. Nessa máquina, além das teclas alfanuméricas, existia uma série de "rotores", que podiam ser ajustados para um valor, antes de se iniciar a digitação (essa era a chave de seu algoritmo). Então, um digitador experiente digitava o texto original e o que aparecia no papel era completamente ilegível. Esse documento era enviado para o destino, onde outro digitador experiente ajustava o valor dos rotores para o mesmo valor, e digitava o texto ilegível. O que aparecia no papel era o texto original! |
|
Apenas recentemente, com a disseminação da internet, e a necessidade de proteger nossos dados pessoais, permitir as compras via internet etc., o uso da criptografia deixou de ter como "eixo principal" o militar. |
Versão 5.3 - Todos os Direitos reservados