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O RMON é um padrão IETF (Internet Engineering Task Force) de gerenciamento de redes cuja sigla representa Remote Monitoring Network. Basicamente, ele é uma MIB padrão do protocolo SNMP (no qual ele foi baseado) que visa facilitar a gerência de redes remotas, ou seja, redes distantes do gerente.
Para entender a necessidade do RMON pense na seguinte situação. Imagine que você tem uma rede em uma filial que pretende monitorar remotamente, mas a estação gerente se encontra na matriz. Existe um link ligando a matriz e a filial, que possui uma capacidade relativamente baixa.
Imagine que a rede da filial está muito lenta e você pretende descobrir as máquinas que mais geram tráfego naquela rede. Como você já estudou, a estação gerente iria interrogar continuamente cada máquina da filial e calcular o tráfego gerado por cada uma, de modo a gerar uma lista com todas as máquinas. Isso, entretanto, iria gerar muito tráfego no link entre a matriz e a filial!
É aí que entra o RMON. Com ele, um agente na filial (com a MIB RMON) se encarregaria de ficar capturando o tráfego na filial e gerando a lista com todas as máquinas. O gerente apenas solicitaria essa lista já pronta!
Existe a versão 1 e a versão 2 do RMON. Enquanto a versão 1 se encarrega de analisar informações das camadas 1 e 2 (física e enlace), a versão 2 consegue monitorar as camadas superiores, como rede e transporte.
Veja aqui a explicação em vídeo sobre o RMON
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