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Como vimos no tópico anterior, as normas são muito importantes por proporem regras a serem adotadas de forma padronizada. Essas regras podem ter diferentes níveis hierárquicos, indo desde uma sugestão normativa até a mais importante Lei nacional.
Além disso, as normas ou padrões podem ter diferentes abrangências geográficas.
Adotar e pôr em prática um padrão ou uma norma ajuda na organização e na eficiência das atividades profissionais. Uma norma pode zelar pela segurança e até mesmo salvar vidas.
Normas e padrões em navegação, aviação, ferrovias e atividades profissionais de alto risco foram feitas para traçar procedimentos visando qualidade na realização das atividades profissionais e segurança.
Essas normas são preparadas por associações técnicas e representantes de fabricantes, profissionais, sociedade civil e governos. Dessa forma, uma norma já nasce zelando por costumes, protegida por Lei, mas com seu foco de atividade bem delineado.
Quando a atividade ou a área de interesse para a qual a norma foi preparada está muito carente e clamando por um padrão, faz-se necessário que uma norma seja editada o mais rápido possível, mas isso só pode ser feito depois que um comitê de estudo for nomeado e seu trabalho tenha sido totalmente concluído.
As normas precisam estar atualizadas e totalmente focadas, por isso os comitês de estudo responsáveis pela elaboração dessas normas se encarregam de revisá-las periodicamente, normalmente em até cinco anos.
Custom & Standard
Já ouviu falar em customizar ou customização?
Esses termos derivam do termo em inglês custom, que significa personalizar, adequar.
Quando algo é customizado, na realidade, é apenas personalizado, modificado.
O contrário de custom é standard, que significa padronizar.
A influência da língua inglesa na área de Tecnologia da Informação é tão marcante que os profissionais preferem utilizar
neologismos a partir de termos em inglês. Ou será que eles não conhecem os termos em português?
Outro exemplo de normas e suas aplicações está bem delineado na norma NBR 14136, a norma do novo padrão brasileiro de tomadas.
Essa norma elimina uma série de tipos não padronizados de tomadas elétricas vendidas até então no Brasil (Figura 2) e apresenta um padrão único em duas versões: uma de 10 e outra de 20 Ampéres.
Não resta dúvida do quanto esse projeto de tomadas é superior a todos os anteriormente comercializados por aqui. Mas, como nada é perfeito, nosso padrão de tomadas chegou com um atraso de quase trinta anos.
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