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Com o surgimento dos mini e microcomputadores, na década de 1970, tornou-se possível instalar computadores em diversos locais de uma empresa, uma vez que essas novas máquinas eram mais baratas, mais fáceis de usar e tinham menos restrições às condições do ambiente, como temperatura e umidade, por exemplo. Diferentemente dos Terminais Interativos, essas máquinas eram computadores completos, permitindo que os usuários as utilizassem para executar programas e armazenar informações. Desse modo, muitos programas, antes executados de modo centralizado no mainframe, passaram a ser executados na máquina de cada usuário independentemente, gerando um modelo descentralizado.
Duas características são fundamentais nesse novo modelo e representam os objetivos principais das redes de computadores:
Naquela época, os computadores não eram conectados entre si, assim não havia um modo eficiente de compartilhar dados entre vários computadores. Uma alternativa para esse problema era o uso de disquetes para transferir informações de um computador para outro. Entretanto, o compartilhamento de dados através de disquetes não era um modo eficiente e econômico de se compartilhar informações, pois resultava em várias cópias dos dados. Cada vez que um arquivo era modificado, ele teria que ser compartilhado novamente com todas as outras pessoas que precisavam daquele arquivo. Quando duas pessoas modificavam o arquivo e depois tentavam compartilhá-lo, resultava em duas versões diferentes e conflitantes do mesmo arquivo.
Esse e outros problemas, como, por exemplo, o compartilhamento de recursos tais como impressoras, motivaram o desenvolvimento de tecnologias de comunicação para interligar diversos computadores de modo a permitir o compartilhamento de informações e de recursos de hardware.
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