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Os componentes do Swing têm uma aparência própria, diferente dos componentes equivalentes que estão ligados diretamente a um sistema operacional, como os componentes do Windows, por exemplo. Veja o exemplo da Figura 1:
Perceba que, visualmente, os componentes são diferentes. Isso acontece porque no caso do Swing, os componentes visuais fazem parte da máquina virtual (JVM – Java Virtual Machine) e isso o deixa totalmente independente do sistema operacional que está por trás disso tudo.
Como consequência, temos a vantagem de ter um programa feito em Java utilizando componentes Swing com, exatamente, a mesma aparência quando executado em diversos sistemas operacionais. A Figura 2 mostra que nos vários sistemas operacionais (Windows, Unix, MacOS etc.) o ambiente encontrado pelo programa Java é o mesmo, ou seja, ele é compilado para ser executado em uma máquina virtual, não importando em que arquitetura computacional essa esteja inserida.
Já a figura a seguir (Figura 3) ilustra as camadas de software e hardware de um sistema computacional, destacando a máquina virtual como intermediária entre um programa feito em Java e o hardware que, efetivamente o executará. Como a figura sugere, fica a cargo da máquina virtual a tradução do programa Java para a plataforma na qual a JVM está instalada. Essa solução gera o que chamamos de portabilidade, que nada mais é do que a capacidade de se implementar e compilar um programa apenas uma vez e poder executá-lo em várias plataformas de hardware e software diferentes.
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