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Lembre-se de que toda essa análise foi feita num transistor configurado em base comum atuando na região ativa! Quando utilizamos um transistor bipolar operando como amplificador, devemos polarizá-lo na região ativa.
Para concluir, ainda precisamos analisar as duas regiões que faltam no gráfico dos parâmetros de saída, a de corte e a de saturação.
A região de corte é a região do gráfico abaixo do eixo de VCB, em que a corrente do coletor é ZERO. Isso acontece quando a junção base-emissor e a base-coletor estão ambas polarizadas inversamente. A figura 12a ilustra um transistor NPN polarizada na região de corte.
A região de saturação é exatamente o contrário dessa situação. Quando ambas as junções base-coletor e base-emissor estão polarizadas diretamente, temos a presença de corrente no coletor, mas sob uma diferença de potencial zero entre o coletor e a base.
Lembre-se que ao polarizar a junção base-emissor ou base-coletor diretamente, você está polarizando um diodo. Logo, a queda de tensão desta junção será idealmente zero (na prática consideramos uma queda de 0,7 V).
Utilizando-se dessas duas situações, podemos fazer com que o transistor atue como uma chave. Ele será uma chave aberta quando estiver na região de corte e uma chave fechada quando estiver saturado. A utilização de um transistor como chave é mais empregada na configuração emissor comum. Veremos na próxima aula mais detalhes sobre a mesma.
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