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Um circuito inversor monofásico com saída de onda quadrada (como a mostrada na Figura 2) pode ser qualquer um dos dois mostrados na Figura 4, monofásico meia ponte ou ponte completa.
Para o inversor ponte completa da Figura 4b, a forma de onda quadrada oriunda dos inversores é a mais simples possível. Quando Q2 e Q3 estão conduzindo a corrente e Q1 e Q4 estão abertas, uma tensão positiva é aplicada sobre a carga. Quando ocorre o contrário, Q1 e Q4 estão conduzindo e Q2 e Q3 são cortadas, a tensão negativa é aplicada sobre a carga. Aqui também os diodos são utilizados, garantindo um caminho que leva à corrente para quando a carga tiver características indutivas.
Na verdade, o que define se a saída será uma onda quadrada ou semiquadrada é a operação das chaves, ou seja, o controle que é imposto a elas.
O problema da saída com onda quadrada são os harmônicos que a compõem, eles trazem interferências ao sistema, para eliminá-los, normalmente, são utilizados filtros. Uma alternativa ao inversor com saída quadrada é o de saída quase quadrada, que é obtido com a mesma topologia mostrada na Figura 4, porém o que é modificado é o controle das chaves. O circuito e a sua respectiva forma de onda são mostrados na Figura 5.
Existem algumas estratégias para manter a corrente na carga em zero, uma delas é como está mostrado na Figura 5. O funcionamento das chaves para os períodos de tensão positiva e negativa na carga é o mesmo do inversor com saída quadrada, a diferença é que para se ter zero de tensão na carga mantém-se a chave Q2 ligada e todas as outras desligadas entre o ciclo positivo e negativo e a chave Q1 ligada e todas as outras desligadas entre o ciclo negativo e positivo. Dessa forma, obtemos um chaveamento um pouco mais suave, ou seja, desligamos e ligamos menos chaves sem prejudicar os componentes devido às possíveis características indutivas da carga.
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