Respostas

1. Considere as tensões a seguir e identifique em quais regiões o tiristor SCR está conduzindo (suponha que o semiciclo positivo sempre polariza o tiristor SCR de forma direta e o semiciclo negativo de forma inversa).
   1. R2 e R3
   2. R2, R3 e R9 e R10
2. Qual a forma mais comum para disparar (colocar em condução) um tiristor?

   Quando o tiristor está polarizado diretamente e há um pulso positivo de corrente no gatilho, ele é disparado.

3. Considerando o circuito a seguir composto por uma fonte contínua, uma chave, dois resistores e dois tiristores. A chave S é fechada no instante t=0, e após 10 segundos um pulso positivo é aplicado no gatilho de ambos os tiristores. O que ocorre em relação à condução de T1 e T2?

   Apenas T1 entra em condução pois somente ele está polarizado diretamente.

4. Considere o circuito a seguir composto por uma fonte senoidal, uma chave, dois resistores e dois tiristores e a forma de onda V mostrada no gráfico. A chave S é fechada no instante t=0 e, então, a tensão V da fonte se comporta como mostrada no gráfico. A tensão de gatilho é a mesma aplicada a ambos os tiristores e nos instantes R2, R7 e R10. O que ocorre em relação à condução de T1 e T2?

   No momento R2, o tiristor T1 entra em condução pois ele está polarizado diretamente, mas T2 dois continua sem conduzir pois está polarizado inversamente. T1 se mantém em condução até o final de R3, quando a polaridade é invertida, desativando-o. No momento R7, T1 está polarizado inversamente, logo não entra em condução independente da tensão no gatilho. T2, embora esteja polarizado diretamente nesse momento, também não entrará em condução pois a tensão do gatilho é negativa. Já em R10 novamente T1 entrará em condução, pois está polarizado diretamente, e continuará até o final de R11. Já T2 não entrará em condução pois está inversamente polarizado.

5. Qual a diferença entre os tiristores DIAC e TRIAC em termos de operação?

   No DIAC não é utilizado o pulso no gatilho. Para que ele conduza, é necessário elevar a tensão aplicada entre os dois anodos até que essa tensão seja superior à tensão de disparo. Para que o DIAC pare de conduzir, é necessário que uma corrente no sentido inverso seja aplicada, porém deve haver cuidado nesse valor aplicado, pois se essa corrente aumentar muito pode atingir a condução no sentido inverso.

   O TRIAC é formado por dois tiristores comuns ligados em antiparalelo com os gatilhos interligados, ou seja, quando um pulso for disparado no gatilho, os dois tiristores conduzirão permitindo a passagem de corrente nos dois sentidos. Essa característica permite que o TRIAC seja utilizado em circuitos de corrente alternada. Ele tanto pode ser disparado com um pulso positivo como negativo no gatilho.