Microprocessadores e sua História

Conforme a tecnologia dos processadores foi progredindo, o tamanho de seus transistores foi diminuindo de forma significativa. Contudo, após o lançamento do Pentium 4, eles já estavam tão pequenos (0,13 micrômetros) e numerosos (120 milhões) que se tornou muito difícil aumentar o clock por limitações físicas, principalmente pelo superaquecimento gerado. Além disso, por limitações do próprio processo de fabricação, também estava muito difícil diminuir mais ainda o tamanho dos transistores. Então, com a frequência estagnada e o tamanho dos transistores chegando ao seu limite físico, era necessário encontrar outras alternativas para continuar a melhorar o desempenho. Pois, apesar dessas limitações, o aumento da complexidade e do tamanho dos programas continuava a crescer. Uma solução bastante promissora seria colocar mais núcleos de processamento, introduzindo-se, assim, uma nova tecnologia chamada de multicore, que estamos vivendo hoje. A Intel lança a linha Core. Quem já não ouviu falar nos modelos Core 2 Duo, Dual Core, Quad Core e, em 2010, os últimos modelos Core i3, i5 e i7 (Figura 11)? Lógico que outras empresas também lutam nesse mercado e podemos citar a AMD.

Paralelamente, na busca de melhores performances tão bem quanto de novos mercados, os produtores de microprocessadores procuraram especializar os seus projetos. Como resultado desse esforço, em 1974, a Texas Instruments produziu o primeiro microcontrolador: o TMS1000.

Esses microcontroladores, em essência, se constituíam em um completo microcomputador em um chip. A inclusão de memória e de unidades periféricas no chip o fez, particularmente, eficiente em aplicações de sistemas embarcados onde custo, tamanho e consumo de energia deviam ser mantidos extremamente baixos.

Em 1980, a Intel lançou a família de microcontroladores 8748. Essa família integrou muitos periféricos, inclusive uma memória de programa que podia ser apagada e reprogramada pelo projetista. Tais características abaixaram os custos de desenvolvimento dos sistemas a microcontrolador e permitiu o seu uso em aplicações de sistemas embarcados de baixos volumes.