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Dê uma olhada rápida no texto a seguir:
Antes de nos preocuparmos com as palavras, vamos olhar a imagem e tentar fazer algumas inferências:
Quem são essas pessoas? O que elas estão fazendo?
São perceptíveis um homem e uma mulher em frente a um computador, no qual o homem está digitando com apenas um dedo. É possível inferir que eles são casados e que o homem não possui muitas habilidades com o computador? Com certeza!
Agora, analisaremos o texto escrito, parte por parte:
“Dear Andy: How have you been? Your mother and I are fine. We miss you.”
Geralmente, utilizamos dear a fim de iniciar uma mensagem para alguém. Dear significa querido. Assim, podemos inferir que o casal tem um filho e está escrevendo uma mensagem para ele, que está longe.
“Please sign off your computer and come downstairs for something to eat. Love, Dad.”
Nessa parte, há uma quebra da nossa inferência, pois o filho não está longe. Ele está no andar de cima, na mesma casa dos pais. Mas claro que você percebeu o que o autor quis dizer com isso, não é mesmo?
Vamos tentar responder a algumas questões:
Como deve ser a relação desses pais com o filho? Será que entre os três ocorre muito contato pessoal? Será que eles têm um tempo juntos no dia a dia? É normal os pais escreverem um e-mail ou uma mensagem no WhatsApp chamando o filho para fazer alguma refeição? Você já recebeu uma mensagem desse tipo? O que será que Andy está fazendo?
Depois de entender a charge e refletir sobre as questões levantadas, podemos seguir com as nossas inferências.
Apesar do humor, por trás dessa charge há uma crítica. Que crítica é essa?
A charge mostra que, devido à tecnologia, as pessoas não interagem mais pessoalmente, mesmo estando perto.
Você percebeu que, para chegar até aqui, precisamos pensar, conectar ideias, acionar o que sabemos sobre o assunto, fazer hipóteses, interpretar? É exatamente isso que chamamos de inferência.
Dê uma olhadinha nesta outra charge:
Antes de tentar inferir a fala do homem sentado à direita, analise a imagem e responda às questões: quem são essas pessoas? Onde elas estão? O que elas estão segurando e como elas estão se sentindo?
Na imagem acima, temos uma família – um pai, uma mãe, um filho e uma filha – sentada em um sofá. Os filhos e a mãe parecem felizes e estão segurando um dispositivo da Apple: um iPhone, um iPod e um iPad, respectivamente. O pai não parece estar muito feliz e não está segurando nenhum dispositivo. O que será que ele falou?
Seguindo a lógica do uso do prefixo “i” nos dispositivos da Apple e do uso da letra inicial “p”, é bem possível que a fala dele comece com “i” e “p” também. E aí? Quer arriscar?
O pai falou “iPaid”, seguindo o paralelismo dos dispositivos apresentados pela família e para fazer referência ao fato de ele ter pago pelos produtos da Apple: paid é o passado do verbo to pay em inglês.
Agora, dê uma olhada na tirinha abaixo e analise as imagens antes de ler a explicação:
O que possivelmente Calvin falou no terceiro quadrinho?
Vamos, primeiro, entender a sequência de imagens e o que aconteceu: no primeiro quadrinho, Calvin atende o telefone e alguém pergunta pela sua mãe. No segundo, ele pergunta quem é, já meio bravo, achando que alguém está ligando para sua mãe para falar mal dele. No terceiro, a mãe aparece e Calvin fala algo calmamente (é o que ele disse que estamos tentando adivinhar). No quarto, a mãe atende o telefone, fazendo uma cara de desconfiada para Calvin, enquanto ele fala que ela pode atender em razão de já estar tudo em ordem.
E então? Alguma ideia? Ele está falando com a mãe, entregando o telefone para ela.
Clique aqui para ver a resposta.
E então? Já está craque em fazer inferências? Que tal fazer algumas atividades, agora na língua inglesa? Vamos lá! Agora é a sua vez!
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