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O Modbus/TCP foi lançado em 1999 e foi o primeiro protocolo aberto a usar Ethernet e TCP/IP. Desde que não há diferenças entre mestre e escravo, qualquer nó com uma porta TCP pode acessar qualquer outro nó, possibilitando a implementação de comunicação ponto a ponto entre os antigos escravos. A mensagem é encapsulada em um pacote TCP/IP (Figura 3). Os comandos são enviados por um cliente usando uma mensagem TCP/IP para a porta 502 de um servidor, que responde com o dado desejado encapsulado em um pacote TCP/IP.
O encapsulamento TCP não modificou a estrutura básica da mensagem original do Modbus. As diferenças estão na interpretação do endereço e na verificação de erro. No endereçamento, o campo do endereço do escravo foi substituído por um único byte chamado de identificador único que pode ser usado para comunicação via dispositivos, como gateways e bridges que usam um único endereço IP para integrar vários dispositivos. Não são usados os campos CRC ou LRC para verificação de erro, em vez disso são usados os mecanismos semelhantes dos já existentes do TCP/IP e protocolo Ethernet. Ao usar pacotes TCP/IP, o modbus/TCP permite acesso remoto via a estrutura das redes corporativas e mesmo a Internet, o que pode ser uma vantagem e um risco.
O Modbus/TCP tem sido criticado por usar o “tedioso” protocolo TCP com suas intermináveis confirmações para iniciar uma sessão e verificar a integridade dos pacotes enviados. Os críticos também chamam a atenção para a impossibilidade de priorização de mensagens, excesso de tráfego devido à impossibilidade de broadcasts e pelo indeterminismo.
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