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Em instrumentação, é também comum usar manômetros para calibrar outros manômetros. A ANSI, por exemplo, classifica os manômetros em oito classes de precisão.
O manômetro mais preciso (classe ANSI A4) tem precisão de 0,1% do fundo de escala. Eles têm diâmetro de 12” ou de 16” e, necessariamente, devem ter grande tamanho físico para possibilitar a leitura de 0,1%. Estes manômetros têm compensação de temperatura e devem ser manuseados com cuidado para preservar a precisão. Quando usando manômetros de faixa pequena com líquido como meio de pressão, o efeito da altura líquida entre a fonte de pressão e o interior do manômetro deve ser considerado. Esses são chamados de manômetros de precisão de laboratório.
O manômetro com classe A3 é calibrado para uma precisão de 0,25% do fundo de escala. Ele tem diâmetro de 6”. Geralmente não tem compensação de temperatura e deve ser usado em temperaturas próximas a 23 °C. É chamado de manômetro de teste.
O manômetro com classe A2, precisão de 0,5% do fundo de escala, diâmetro de 4 1/2” e sem compensação de temperatura é chamado de manômetro de processo. É usado para a medição contínua do processo.
Outros manômetros, com classes A1, A, B, C e D, têm precisões respectivas de 1%, 1-2%, 2-3%, 3-4% e 5% do fundo de escala. Quanto maior a precisão do manômetro, maior é o seu custo, mais cuidado requer em seu manuseio e maior frequência de recalibração é necessária para manter sua precisão. Os manômetros de pior precisão geralmente são substituídos, quando quebrados, em vez de serem consertados.
O uso de manômetro de alta precisão, com bourdon como padrão secundário ou de teste, é conveniente e prático. Ele deve ter um certificado indicando o erro real, de modo que se possa aplicar a correção adequada. Porém, ele é sujeito ao desgaste e requer calibrações frequentes.
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