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São sensores que se baseiam no princípio de variação da resistência ôhmica em função da temperatura. Elas aumentam a resistência com o aumento da temperatura. Seu elemento sensor consiste em uma resistência em forma de fio de platina de alta pureza, de níquel ou de cobre (menos usado), encapsulado num bulbo de cerâmica ou vidro.
O elemento termopar consiste em dois condutores metálicos, de naturezas distintas, na forma de metais puros ou de ligas homogêneas. Os fios são soldados em um extremo, ao qual se dá o nome de junta quente ou junta de medição. O aquecimento de dois metais diferentes com temperaturas diferentes em suas extremidades gera o aparecimento de uma F.E.M. (força eletromotriz, da ordem de mV). Este princípio conhecido como efeito Seebeck.
Os tipos de termopares mais utilizados são:
Tipo J, de Ferro (+) e Constantant (-), com faixa de medição até 900ºC. Para a identificação, o Fe é o fio magnético.
Tipo K, de Cromel (+) e Alume1 (-), para a faixa de medição até 1.200ºC, sendo o Cromel levemente magnético.
Tipo T, de Cobre (+) e Constantant (-), para faixa até 300 ºC. É fácil a identificação do cobre por causa de sua cor característica.
Tipo S, com a liga (+) de Platina (90%), Ródio (10%) e Platina pura (-). Atinge medições de até 1.500ºC. Para identificação, platina pura é a mais maleável.
Tipo R, também liga (+) de Platina (87%), Ródio (13%) e Platina (-), com a mesma faixa de medição de até 1.500ºC. Identifica-se a platina pura pela maior maleabilidade.
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