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Nesta seção, mostraremos a convenção de nomenclatura utilizada daqui para a frente com relação às diferenças de potencial (tensões) e às correntes elétricas que envolvem os terminais do transistor. A figura a seguir mostra o transistor NPN.
As correntes são discriminadas sempre como “I” mais o complemento referente à sua localidade. Assim, a corrente que passa pela base é a IB, a corrente do coletor, IC, e a corrente do emissor, IE. Temos também as tensões entre os terminais. Seguindo a mesma lógica das correntes, a tensão entre o coletor e a base é chamada VCB, a tensão entre a base e o emissor, VBE, e a tensão entre o coletor e o emissor, VCE.
No transistor PNP, devido à sua construção diferente, as correntes e tensões aparecem invertidas. Veja na figura a seguir:
Das figuras anteriores, pode-se aplicar a lei das malhas e a lei dos nós para se tirar as importantes relações a seguir:
1 - Considerando o transistor como um nó, a soma das correntes que entram nele é igual à soma das correntes que saem dele - lei dos nós. Assim:
IE = IC + IB (vale para os dois tipos de transistores)
A corrente do emissor é igual à soma das correntes da base e do coletor.
2 - Aplicando agora a lei das malhas, a soma das tensões em uma malha é sempre igual a zero. Sendo assim:
VCE = VCB + VBE: No transistor NPN
VEC = VBC + VEB: No transistor PNP
Sempre estaremos nos referindo a essas tensões e correntes para analisar o funcionamento dos transistores e seu comportamento nos circuitos eletrônicos.
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