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Essa é uma das etapas mais importante, pois é o momento onde fazemos o levantamento de todos os requisitos, tanto os funcionais como os não funcionais. Entre os requisitos não funcionais estão custo, peso, área, dentre outros.
Em geral, as etapas de análise de requisitos, projeto e implementação não são executadas linearmente, sendo mais adequada uma abordagem iterativa, ou seja, quando se inicia um projeto, as informações sobre os objetivos e funcionalidades são, geralmente, incompletas. Estas informações, no entanto, permitirão a obtenção de uma primeira arquitetura do sistema. Após esta fase, os objetivos e restrições obtidos na fase de análise de requisitos deverão ser revistos para complementação das informações e consequente refinamento da arquitetura.
Devemos repetir a etapa de análise de requisitos e a etapa de projeto até que a arquitetura obtida satisfaça aos objetivos e requisitos. A partir deste ponto podemos partir para a implementação. Porém, mesmo durante a implementação pode ser necessário voltarmos às etapas anteriores para complementação da funcionalidade ou satisfação de algum requisito. Um retorno neste caso pode representar um aumento significativo no custo do projeto. Quanto maior o número de iterações envolvendo as duas primeiras etapas menor será a probabilidade de um retorno a estas fases durante ou após a implementação.
Na especificação das restrições de projeto, todas as restrições internas e externas que possam comprometer o projeto devem ser verificadas. Algumas das questões, dentre muitas que devemos analisar em relação às restrições, são:
Especialmente as duas últimas questões implicarão numa redução das possibilidades da etapa seguinte, a etapa de projeto, onde faremos uma “exploração do espaço de projeto”, avaliando todas as possibilidades que podem atender aos requisitos levantados na etapa de análise de requisitos.
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