Resumo

Foram muitos conceitos e ideias apresentadas nessa aula, não é mesmo? Pois é, você conheceu três diferentes alternativas para a Máquina de Estados Finitos. O uso de uma dessas alternativas não exclui necessariamente o uso da outra. Elas podem ser utilizadas em conjunto. Imagine, então, uma Máquina de Estados Finitos Não-Determinística Fuzzy Hierárquica!

Mas antes de começar a programar algo assim, é importante que você tenha identificado em quais situações o uso de cada uma dessas técnicas é mais adequado. Não vale a pena programar algo complexo se o simples já resolve. Como já diria o grande amigo de Mogli, Balu, “Eu uso o necessário, somente o necessário. O extraordinário é demais”. A filosofia desse urso sábio vale tanto na vida selvagem quando na vida tecnológica. Use com parcimônia as técnicas, procurando sempre adotar as soluções mais simples.

Assim, adote uma MEF Não-Determinística quando sua solução exige que não haja padrões de comportamento, quando for necessário “quebrar” a expectativa do jogador sobre os eventos que ocorrem no jogo. Adote uma MEF Fuzzy quando quiser adotar uma lógica mais natural (e, portanto, imprecisa) sobre os eventos do jogo. Por fim, adote uma MEF Hierárquica quando o número de estados e eventos começar a “explodir” a MEF em um grande número de possibilidades, tornando difícil gerenciá-la.

Apesar do grande número de conceitos, espero que esta aula tenha também aberto sua mente ao fato de que todas as técnicas apresentadas nesse curso são passíveis de serem adaptadas. Conhecer técnicas já desenvolvidas é essencial para não quebrar mais a cabeça sobre como resolver um determinado problema, porém, toda e qualquer técnica pode ser adaptada em função de suas necessidades.

Até a próxima!