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Como os arquivos nos sistemas operacionais estão organizados em diretórios, é fundamental que exista uma forma de localizá-los. Para isso, não basta termos o seu nome, precisamos também do nome do diretório onde ele se encontra; e mais ainda, caso esse diretório esteja também inserido em outros, devemos saber a sequência de diretórios até chegar ao arquivo. A Figura 7 mostra um exemplo de árvore de diretórios e arquivos.
Dependendo do sistema de arquivos adotado pelo sistema operacional, a estrutura da árvore de diretórios e até sua representação podem mudar. Por exemplo, no Windows, o sistema de arquivos utilizado atualmente é o NTFS (New Technology File System, em português, Sistema de Arquivos de Nova Tecnologia) que diferencia as unidades de armazenamento (discos, drivers de CD, pendrives, etc.) por letras (C:\, D:\, E:\, etc.) e, a partir de cada unidade especificada, temos uma árvore de diretórios associada.
Já o sistema de arquivos EXT3 (Third Extended file system, em português, Terceira Versão do Sistema EXT), presente em muitas distribuições do sistema operacional Linux, não representa as unidades de armazenamento através de letras, apenas existe um diretório padrão conhecido como diretório-raiz representado pela barra ‘/’. Caso seja necessário acessar uma unidade diferente, deve ser feita uma associação com um diretório, procedimento esse conhecido como montagem de unidade. A Figura 8 apresenta a árvore de diretórios no Windows e no Linux.
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