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Quando uma organização decide utilizar o modelo de serviço IaaS, ela na prática está rejeitando a obrigação de criar uma infraestrutura própria para a TI. Assim, a organização contratará um serviço de Data Center que entrega uma determinada capacidade de Hardware sob demanda. Por exemplo: ao invés de comprar computadores, ela contrata máquinas virtuais de algum Data Center existente. Esse modelo apresenta diversas vantagens quando comparado com os investimentos na criação de uma infraestrutura própria:
Dentro do conceito de Computação em Nuvem, o IaaS recebe três classificações para a nuvem do usuário, observando como a infraestrutura da nuvem é provida:
Há uma tendência de as grandes empresas utilizarem o modelo de Nuvem Híbrida, por haver mais segurança e velocidade de rede com os seus Data Centers próprios e por serem agregadas as vantagens da Nuvem Pública citadas acima. Na Figura 1, vemos os principais provedores mundiais de IaaS.
Amazon Web Services | Rackspace | Google Cloud |
AT&T Cloud Services | Verizon Cloud | Microsoft Azure |
Pelo sexto ano consecutivo, no relatório mundial 2016 Magic Quadrant for Cloud Infrastructure as a Service, o Gartner, órgão de avaliação do desempenho das empresas relativo aos mais variados ramos, posicionou a Amazon Web Services no quadrante de "Líderes" e nomeou a AWS como a empresa que possui a visão mais abrangente e a maior capacidade de execução do setor. Mais informações estão disponíveis aqui: <https://aws.amazon.com/pt/resources/gartner-2016-mq-learn-more/>
É importante notar que, com exceção da Rackspace, todas essas companhias não surgiram com o objetivo de vender infraestrutura como um serviço. Tudo começou quando elas decidiram compartilhar a capacidade ociosa de seus Data Centers para o público em geral. Esse foi o caso da Amazon, Google, AT&T, Verizon e Microsoft.
Isso também aconteceu na própria UFRN. Quando o Data Center da Superintendência de Informática (SINFO) foi criado, os novos equipamentos blades e storages, em conjunto com os softwares de virtualização, foram tão bem aproveitados que suas capacidades ociosas logo assumiram outras demandas externas à própria SINFO. Por exemplo, os servidores de rede departamentais foram substituídos por máquinas virtuais no DC da SINFO, isto é, eles se transformaram em serviço de infraestrutura da SINFO para a comunidade universitária.
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