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Dependendo da forma como propagam as informações sobre a topologia da rede para a criação das tabelas de roteamento, os protocolos de roteamento dinâmico podem ser classificados em dois tipos:
A seguir, veremos descrições bastante resumidas desses dois métodos. O objetivo desta aula não é fazer você entender os detalhes de cada método, mas sim a ideia geral do roteamento dinâmico e suas vantagens.
Observe a descrição do método de Vetor de Distância:
Dois problemas do método de Vetor de Distância são: i) demora para que todos os roteadores percebam alterações na rede, por exemplo, a queda de um link. É dito então que esse método possui um alto tempo de convergência; ii) o tráfego gerado é muito grande devido à transmissão das tabelas de roteamento completa de cada roteador.
A seguir, temos a descrição do método de Estado do Link.
Com a estratégia do Estado do Link, cada roteador da rede recebe as informações transmitidas por todos os outros. Juntando essas informações como se elas fossem um quebra-cabeça, ele consegue montar toda a topologia da rede (ou seja, o desenho da árvore). Daí é possível calcular a rota para qualquer rede.
Veja que apesar de cada roteador enviar as informações em broadcast (para todos os demais), essas informações só são transmitidas quando ocorre alguma mudança na vizinhança. Isso faz com que o tráfego seja menor que o da abordagem de Vetor de Distância, e também faz com que as mudanças na rede sejam percebidas mais rapidamente pelos roteadores do que naquele método (menor tempo de convergência).
Veja aqui a explicação em vídeo sobre a necessidade do roteamento dinâmico.
Veja aqui a explicação em vídeo sobre os tipos de protocolos de roteamento dinâmico.
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