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Existem diversos equipamentos controlados por sistemas operacionais, normalmente embarcados, que possuem uma exigência (requisito) associada com o tempo de resposta. Esse tempo de resposta precisa ocorrer dentro de um determinado prazo. A perda de um prazo, isto é, a não conclusão de uma tarefa dentro deste prazo, caracteriza uma falha do sistema, o que pode provocar danos irreversíveis, como por exemplo, o choque de duas aeronaves, quando o sistema de monitoramento de aproximação de aeronaves não conseguir detectar em tempo hábil a existência de duas aeronaves se aproximando na mesma rota.
Situações que envolvem prazos nas respostas são inúmeras. Por exemplo: (1) aparelhos de monitoramento como os que verificam os sinais vitais de um paciente devem avisar aos enfermeiros e médicos sobre quaisquer alterações imediatamente; (2) o sistema que controla robôs utilizados para diversas atividades, como a missão para Marte da NASA (Mars Rover), em que estes robôs precisam serem capazes de se movimentar no terreno acidentado do planeta e coletar material para análise, como mostrado na Figura 6.
As principais diferenças entre um sistema operacional convencional e um baseado em tempo real estão relacionadas às interrupções dos dispositivos de hardware e ao escalonamento dos processos para usar o processador. Essas características influenciam diretamente no tempo de resposta e os sistemas operacionais de tempo real procuram aumentar o tempo entre as interrupções de hardware e diminuir as trocas entre os processos para que o tempo de uma tarefa ocorra dentro do prazo.
Podemos classificar os sistemas operacionais de tempo real em basicamente dois tipos:
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