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arrow_back Aula 01 - Introdução à linguagem Java e à Programação Estruturada

5. Portabilidade de Java

Muito bem, vejamos agora como um código-fonte Java pode ser trabalhado para poder ser executado em uma determinada máquina. Em Java, o código-fonte dos programas é escrito em arquivos com extensão ".java", como mostra a Figura 2.

Em uma primeira etapa, os arquivos Java são passados para um compilador Java, o qual é responsável por analisar o código-fonte em busca de erros. Caso existam, eles serão apresentados para o programador. Caso contrário, um programa equivalente (código-objeto) será gerado, agora em arquivos com mesmo nome, mas com extensão ".class".

Processo de compilação e interpretação de Java

Os arquivos ".class" são escritos pelo compilador em uma linguagem que não é de máquina, mas que também não é legível pelos seres humanos. Essa linguagem é chamada de bytecode e não é dependente de nenhuma plataforma de hardware ou de software. Sendo assim, consideramos teoricamente portáveis os programas escritos em bytecode.

Em uma segunda etapa, quando queremos efetivamente rodar um programa Java, pegamos o código objeto (arquivos ".class") e passamos para o interpretador Java, mais conhecido como máquina virtual Java (JVM – Java Virtual Machine). Como já estudamos, a JVM irá ler cada comando do programa escrito em bytecode e o executará, traduzindo o mesmo para comandos entendíveis pela máquina, de acordo com a plataforma utilizada (hardware e software).

Dessa forma, podemos dizer que Java é tanto compilado (etapa 1) como interpretado (etapa 2). A portabilidade de Java se dá então como o apresentado pela Figura 3. Temos o programa Java (código-fonte), um único compilador e várias JVMs, uma para cada plataforma de execução diferente.

Portabilidade de Java

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