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Lembre-se que em aula anterior foi perguntado por que os sistemas computacionais podem ser considerados programáveis. Pois bem, isso agora fica bem mais claro quando estudamos a execução de instruções internamente na arquitetura dos processadores através das microinstruções. Como as instruções a serem executadas estão na memória, para cada instrução que o processador for executar, é necessário que se faça a sua busca e decodificação (microinstruções 1 a 4 citadas anteriormente). No entanto, a busca, a decodificação e a execução de instruções independem de qual é a instrução a ser executada. Isto quer dizer que, independente da instrução que tiver na memória, basta que o contador de programas aponte para ela para que possa ser executada no processador, sem que para isso, sejam necessárias mudanças em sua arquitetura.
Isso torna o processador programável, pois qualquer algoritmo pode ser programado no processador, bastando, para isso, que se mudem as instruções na memória de instruções. Por isso que sistemas computacionais dotados de processadores programáveis conseguem executar diferentes algoritmos como, por exemplo, editores de texto, jogos, planilhas eletrônicas, tocadores de música, browsers para acesso à internet, leitores de e-mail etc.
Nesta aula, é importante que você consiga ter a visão geral de como problemas do mundo real podem ser transformados em algoritmos e como estes podem ser executados automaticamente em uma determinada arquitetura de processadores programáveis ou de propósitos gerais.
Verifique se você conseguiu entender a importância das etapas necessárias à execução de instruções e como estas se relacionam para que possam ser executadas através da programação de processadores.
Veja também se você compreendeu bem o conceito de programação e que os processadores possuem, em suas arquiteturas, todos os componentes que permitem que eles sejam programáveis, ou seja, executem qualquer algoritmo.
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