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Nos sistemas orientados a objetos, quando objetos de classes distintas possuem uma troca de mensagens muito frequente, por possuírem uma autodependência forte, ou cooperarem entre si por objetivos mútuos, é comum estabelecermos um relacionamento entre essas classes.
O nosso exemplo do mundo real expresso através do computador e da impressora possui um relacionamento entre ambos, pois, quando solicitada a impressão de um documento, meu computador já possui um cadastro das impressoras de que disponho, caso contrário, terei que instalar uma nova. Logo, a classe Computador possui um relacionamento com a classe Impressora, se assim formos traduzir para o mundo OO.
Esses relacionamentos costumam ser definidos através de suas cardinalidades.
Bem, quando relacionamos coisas no mundo real, fazemos isso de forma natural e espontânea, teremos que ser mais observadores daqui pra frente.
Vejamos, quantas pessoas cabem em um automóvel? Na maioria deles, a lotação é de no máximo 5 pessoas, incluindo seu condutor. Mas, uma pessoa pode estar em quantos automóveis ao mesmo tempo? Até onde as leis da física permitem, só em um, de cada vez!
Chamamos esse relacionamento de um-para-muitos, um (automóvel) para muitos (pessoas). Em outras situações, vemos que um marido é para uma, e somente uma, esposa, e a recíproca é verdadeira, temos então um relacionamento um-para-um. A outra combinação possível seria muitos-para-muitos, o que verificamos no nosso exemplo computador e impressora, pois do meu computador posso imprimir em várias impressoras e cada uma dessas podem receber documentos dos outros computadores do escritório.
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