Dispositivos Periféricos: Quem são Eles?

Ao longo do tempo, diferentes mecanismos foram criados para possibilitar a interação de humanos com máquinas e de máquinas com outras máquinas, visando transmitir e tornar as informações disponíveis. Com certeza você já está habituado a interagir com computadores, de modo que teclados e monitores lhe parecem perfeitamente naturais. Entretanto, uma série de operações é realizada por esses dispositivos para que os nossos algoritmos possam receber informações e para que possam também nos apresentar os resultados de suas execuções.

Antes de tudo, é importante que você saiba que de maneira geral um sistema computacional completo se caracteriza por possuir processador + memórias + dispositivos periféricos.

Os dispositivos periféricos servem para que as informações possam ser enviadas a sistemas computacionais e para que as informações produzidas automaticamente possam ser transmitidas aos humanos. Considerando o ponto de vista do processador para a percepção da informação, os dispositivos periféricos são classificados quanto ao tipo como de entrada, saída ou entrada e saída (E/S). O próprio nome periférico se refere à periferia do processador.

Os periféricos de entrada são periféricos que fornecem informações ao computador. Os tipicamente encontrados em sistemas computacionais são os que listamos a seguir.

  • Mouse (Figura 1)
  • Teclado (Figura 2)
  • Microfone para Computador (Figura 3)
  • Monitor sensível ao toque, ou touch screen (Figura 4)
Mouse.
Teclado.
Microfone para computador.
Monitor sensível ao toque (<span class='italico'>touch screen</span>)

Já os dispositivos de saída são os periféricos que recebem informações do computador. Alguns exemplos são:

  • Monitor (Figura 5)
  • Impressora (Figura 6)
  • Caixas de som para computador (Figura 7)
Monitor.

 

 

Impressora.

 

Caixas de som para computador.

Os dispositivos de E/S são aqueles que mantêm a comunicação com o processador e a memória. Por exemplo:

  • Discos: disco rígido (HD ou hard disk) (Figura 8); discos ópticos (CD, DVD, Blu-ray) (Figura 9)
  • Placas de rede (Figura 10)
  • Barramentos de comunicação: USB, FireWire, serial, paralelo, infravermelho (infrared) (Figura 11)
HD (<span class='italico'>hard disk</span>)

 

Discos ópticos: (a) CD, (b) DVD e (c) <span class='italico'>Blu-ray</span>.

 

Placa de rede.

 

Entrada USB.

É importante ressaltar que cada dispositivo é implementado através de sua estrutura física e que existem controladores de seu funcionamento.

A estrutura física permite que o sistema computacional se relacione com o mundo externo. Por exemplo, monitores possuem uma estrutura de caixa, com diferentes formatos, telas que podem ser de CRT, LCD ou LED; o teclado possui um conjunto de teclas padronizados em função da língua que representam e assim por diante.

O controlador é o hardware responsável por permitir que o periférico consiga se comunicar com o computador. É possível imaginar o controlador como um tradutor, responsável por traduzir as informações entre duas pessoas de idiomas diferentes. Nesta analogia, uma das pessoas é o computador e a outra é o periférico. Assim, é necessário que o controlador entenda tanto as informações do computador quanto as do periférico. O Driver (com r no final) é o software responsável por permitir a comunicação entre controlador e periférico. Como o controlador já consegue se comunicar com o computador, toda a comunicação pode então ser realizada. Existe ainda o Drive (sem r no final) que nada mais é que o dispositivo físico em si, ou seja, o hardware. O Pendrive é um exemplo típico de drive. O que a Figura 12 mostra a instalação de um novo driver devido a conexão de um drive no computador.

Instalando software de driver do dispositivo.

Versão 5.3 - Todos os Direitos reservados