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As memórias podem ser classificadas quanto ao seu tipo em relação à característica de volatilidade que possuem. Diz-se que uma memória é:
As memórias RAM (Random Access Memory: memórias de acesso aleatório) são exemplos de memórias voláteis, enquanto que as memórias ROM (ReadOnly Memories: memórias apenas de leitura) são exemplos de não voláteis. O fato das memórias ROM permitirem apenas a leitura significa que o seu conteúdo é gravado apenas uma vez, quando a memória é fabricada e, após isso, somente leituras podem ser realizadas. No entanto, essa definição está de acordo com uma tecnologia específica de fabricação de memórias. À medida que a tecnologia foi evoluindo, diferentes tipos de memórias não voláteis foram criadas, as quais permitem também a escrita. Exemplos dessas memórias são:
Você pode se perguntar neste momento: Se existem memórias não voláteis, porque utilizar as voláteis, correndo o risco de se perder informações em caso de queda de energia?
A resposta está no desempenho: memórias voláteis conseguem (devido à sua natureza física) ser mais rápidas. Como na maioria dos sistemas computacionais, desempenho é fator crucial, opta-se pela utilização do máximo possível de memórias mais rápidas (a próxima seção exemplifica isso também). Além do mais, de nada adiantaria termos processadores extremamente velozes se eles precisam esperar muito para acessar a memória na busca de instruções e operandos.
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