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Diferentes sistemas operacionais usam diferentes sistemas de arquivos. Dependendo da capacidade dos discos e do volume de arquivos e acessos, as ações de manipulação de arquivos tornam-se mais complexas, exigindo constantes evoluções nos sistemas de arquivos. Existem diversos sistemas de arquivos, que vão desde sistemas simples, como o FAT16 até sistemas como o NTFS, EXT3 e ReiserFS, que incorporam recursos muito mais avançados.
No ambiente Windows, temos apenas três sistemas de arquivos: FAT16, FAT32 e NTFS. O FAT16 é o mais antigo, usado desde os tempos do MS-DOS, enquanto o NTFS é o atual. Para o Linux (e outros sistemas Unix), temos uma variedade muito grande de sistemas de arquivos diferentes, que incluem o EXT2, EXT3, ReiserFS, XFS, JFS e muitos outros que podem parecer estranhos para usuários do Windows, mas não para os usuários do Linux.
Apesar das diferenças existentes nos sistemas de arquivos, alguns conceitos básicos sempre estarão presentes. Por exemplo, para determinar o caminho para um dado arquivo, basta informar todos os diretórios que são necessários percorrer, desde a base da árvore até o arquivo; então, como vimos na Figura 8, o caminho do arquivo processos.txt é:
Esse nome corresponde ao percurso completo, desde a raiz do sistema de arquivos, até o diretório onde se encontra o arquivo. Esse percurso é denominado caminho absoluto.
Além do conceito de caminho absoluto, existe também o caminho relativo. Quando estamos em um dado diretório (também chamado de diretório atual, ou diretório de trabalho), podemos acessar um arquivo como se o diretório atual fosse o diretório-raiz. No exemplo anterior, se o diretório de trabalho fosse C:\SO\aulas\, no Windows, ou /SO/aulas, no Linux, poderíamos acessar o mesmo arquivo processos.txt de duas formas:
Caminho | Windows | Linux |
Diretório Atual | C:\SO\ | /SO/ |
Absoluto | C:\SO\aulas\processos.txt | /SO/aulas/processos.txt |
Relativo | aulas\processos.txt | aulas/processos.txt |
Em sistemas operacionais diferentes, o símbolo que separa os caminhos pode ser diferente. Por exemplo, no caso do sistema operacional Linux, o símbolo utilizado é o ‘/’ e no caso do Windows é o ‘\’. Além do símbolo que delimita os nomes de diretórios e arquivos, os símbolos ponto ‘.’ e ponto-ponto ‘..’ são utilizados para identificar, respectivamente, o diretório atual e o diretório-pai, assim, podemos percorrer pela árvore de diretórios com maior flexibilidade.
Na prática, os caminhos relativos são utilizados para agilizar o acesso aos arquivos. Por exemplo, se no LINUX utilizarmos o comando cp (cópia) para copiar o arquivo memoria.txt para o diretório ‘exemplos’, de acordo com a Figura 8, poderíamos digitar os caminhos da origem e do destino da seguinte maneira, se o nosso diretório de trabalho fosse /SO/exemplos/:
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