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Não é através de um curso na universidade que uma pessoa torna-se profissional em Linux. Na verdade, o Linux, bem como qualquer outro sistema operacional, é composto por softwares e as universidades não estão preocupadas em oferecer cursos específicos que formem especialistas em determinados softwares; pense que esses sistemas podem, um dia, deixar de serem utilizados e, nesse caso, será que valeria a pena alguém ser um especialista em um assunto que ninguém mais teria interesse?
Em vez disso, as universidades se concentram em apresentar conceitos mais amplos, os quais podem ser aplicados independentemente de qual sistema e tecnologia estejam sendo utilizados.
Quando houver a necessidade de provar que o aluno adquiriu o conhecimento em determinados softwares, ele deve se submeter a um processo de certificação. Para isso, todos os sistemas operacionais e alguns softwares aplicativos oferecem a seus administradores a possibilidade de realizar uma prova para, então, receber o certificado de conhecimento específico: a famosa certificação. A emissão desse documento, normalmente, é feita pela própria fabricante do software.
No caso do Linux, em função da grande quantidade de distribuições, existe uma organização que realiza a certificação: a LPI (Linux Professional Institute, em português, Instituto do Profissional Linux), <http://www.lpi.org>. Algumas distribuições, como o RedHat <http://www.redhat.com>, possuem certificações específicas. Acesse o site oficial da LPI ou da distribuição que tenha interesse e busque as informações sobre os processos de como realizar as provas.
Procure mais informações com seu tutor sobre meios de tornar-se um profissional Linux, mas lembre-se de que, acima de qualquer dica que possa obter, você precisa de dedicação, persistência e sempre estar interessado em se atualizar, pois o Linux está sempre evoluindo graças à contribuição diária de milhares de profissionais.
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