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Os sistemas operacionais convencionais consideram apenas uma única unidade de processamento para ser utilizada pelos diversos processos em execução. Já os sistemas distribuídos trabalham com um conjunto de unidades de processamento independentes e espalhadas pela rede, que são capazes de se comunicar e sincronizar suas atividades a fim de executar aplicações como se fosse um único sistema.
Enquanto sistemas distribuídos são especialmente úteis para o compartilhamento de recursos, como os processadores e a memória RAM, em diferentes computadores conectados à Internet, um SO convencional é necessário para tarefas específicas como o trabalho de um editor para a elaboração de um artigo ou livro.
Um exemplo de aplicação de um sistema distribuído é o software BOINC, usado pelo projeto SETI@home, que busca sinais de vida inteligente fora de nosso planeta. O software pode ser baixado por qualquer pessoa em computadores rodando Windows, Linux ou Mac OS e, após ser configurado alguns parâmetros e feito o download de uma boa quantidade de dados, ele é ativado automaticamente quando o usuário não estiver utilizando o computador, como se ele fosse um protetor de tela. Assim, a capacidade ociosa dos computadores no mundo todo pode ser usada nesse tipo de aplicação cujo processamento é verdadeiramente distribuído.
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