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A potenciação, também conhecida como exponenciação, é uma operação aritmética definida sobre dois operandos: uma base $a$ e um expoente $n$. A operação de potenciação é representada por $a^n$ e o resultado dessa operação é também chamado de potência. A base e o expoente de uma potência podem ser quaisquer números reais.
No caso particular em que o expoente é um número inteiro positivo ($n>0$), $a^n$ corresponde à multiplicação de $n$ fatores iguais à base $a$:
A partir dessa definição, decorre que $a^1=a$. Essa propriedade nos diz que qualquer número elevado a um é o próprio número.
O comportamento da operação de potenciação para os outros casos de expoentes (números não inteiros, números negativos e zero) varia bastante e a intuição da multiplicação com $n$ fatores não ajuda a entendê-los. Veremos aqui apenas os expoentes inteiros.
Primeiramente, o que acontece quando o expoente $n$ é igual a zero? O que seria multiplicar a por a zero vezes? Nesse caso, foi convencionado que o resultado de $a^0$ deveria ser $1$ para que algumas propriedades importantes da potenciação, que veremos a seguir, funcionassem também para o expoente zero.
E quando n é negativo? O que seria multiplicar a por a menos dez $(-10)$ vezes, por exemplo? Nesse caso também o resultado da operação é definido através de uma convenção, que define que qualquer que seja a base $a$ e qualquer que seja o expoente $n < 0$:
E como devemos ler uma potência $a^n$? Podemos ler essa expressão de diversas maneiras:
Como exemplo, a potência $5^4$ pode ser lida como
Se $n = 2$ ou $n = 3$, temos ainda três outras formas de ler a potência:
Essas duas últimas formas vêm, respectivamente, do cálculo da área de um quadrado, dada por $l\cdot l = l^2$, onde $l$ corresponde ao lado do quadrado, e ao volume de um cubo, dado por $l \cdot l \cdot l = l^3$ , onde $l$ corresponde ao comprimento, largura e altura de um cubo.
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